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Câmara promove roda de conversa sobre o câncer de mama

Evento foi idealizado pela vereadora Terezinha da Santa Casa (PL), com apoio da Escola Legislativa
Data de puiblicação: 20/10/2023
Imagem ilustrativa da notícia

Nesta quinta-feira, 19 de outubro, foi realizada a “Roda de Conversa, Câncer de Mama e Autoestima” - em alusão ao Outubro Rosa - para alertar mulheres sobre a importância da prevenção e o diagnóstico precoce. A ação foi idealizada pela vereadora Terezinha da Santa Casa (PL), com o apoio da Escola Legislativa Paulo Freire.

O evento contou com a presença da idealizadora, vereadora Terezinha da Santa Casa, dos vereadores Jorge de Freitas (PSD), Mariana Calsa (PL), Lu Bogo (PL) e Isabelly Carvalho (PT). Também participaram do evento Ivania Fávero, oncologista, Alice Junqueira, mastologista e Cíntia Trazzi Francischelli, cirurgiã plástica, além da presidente da Associação Limeirense de Carinho e Cuidado (ALICC), Fernanda Varga, a voluntária da ALICC, Camila Guidi, a mascote da ALICC, “Rosinha” e as voluntárias do projeto Comprimido da Alegria da Santa Casa de Limeira.   

A vereadora Terezinha explicou que a intenção da roda de conversa é conscientizar mulheres sobre o cuidado e prevenção do câncer. “O grande objetivo desse encontro é realmente trazer vocês, principalmente mulheres, para conscientizar outras mulheres”, explicou.

Roda de conversa

A roda de conversa foi mediada por Virgínia Vania Valle, que ao final do debate também abriu a dinâmica para questionamentos do público. O evento foi transmitido pelos canais de comunicação do Legislativo e está disponível na íntegra para visualização no YouTube pelo link

O câncer de mama é a doença que mais acomete mulheres em todo o mundo, cerca de 2,3 milhões de novos casos foram estimados para o ano de 2020 no planeta, o que representa cerca de 24,5% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas nas mulheres.

A voluntária Camila Guidi discorreu sobre como recebeu o diagnóstico de câncer enquanto estava amamentando o filho e também falou sobre as diferenças dos aspectos dos nódulos. “Eu achei que o nódulo em meu seio esquerdo era leite materno empedrado, mas na verdade eu estava com câncer. Correr atrás assim que perceber algo diferente na mama é extremamente necessário para salvar vidas”, explicou Camila.

Os laudos da mamografia são classificados em bi-rads em uma escala de 0-6. Essa classificação é uma maneira de o médico radiologista se comunicar  com o médico que irá receber o resultado do exame. “O laudo do exame não quer dizer muita coisa sozinho, a mamografia pode  ter um laudo normal, mas o exame de toque pode dar uma alteração”, concluiu a médica Aline Junqueira.

Apesar de raro, o câncer de mama também pode acometer homens, os casos representam 1% do total. A oncologista Ivania explicou que é muito mais simples o homem detectar o nódulo e o exame que é feito é o ultrassom comum. “A gente faz o ultrassom para ver melhor o nódulo e saber se precisa fazer a biópsia”, destacou. 

 


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